segunda-feira, 18 de janeiro de 2010





DOIS...TRÊS! E espetaram o tronco no olho mesmo a meio da testa!
O ciclope acordou aos urrus, e mais furioso ficou quando percebeu que estava cego! Dava pulos tão grandes, que batia com a cabeça no tecto.
No meio da noite, os seus urrus e gritos ecoaram de uma forma tremenda.
Ele atroava os ares:
-Acudam, meus irmãos! Acudam, meus irmãos!
Os ciclopes das outras ilhas acordaram estrmunnhados e disseram uns para os outros:
-É o Polifemo que está a chamar por nós, e está a pedir socorro. Temos de ir lá ver o que é, temos de lhe acudir!
E levantaram-se todos ao mar, e chegaram todos à porta da gruta onde morava o Polifemo. Chegaram escorrendo água e frio e ansiadade.
Disse um:-Metemos um pedregulho dentro!
responderam os outros:-Não,não. Olha que pode ser um dos seus ataques de mau génio e nós é que sofremos. Vamos perguntar o que lhe está acontecendo, e depois veremos.
E assim fizeram. A conversa que se seguiu foi esta:
-ó Polifemo, o que tens?
-Ai meus irmãos, acudam-me, acudam-me!
-O que foi, Polifemo?
-Ai meus irmãos, acudam! Ninguém quer matar-me...
-Pois não, Polifemo, ninguém te quer matar.
-Não é isso seus idiotas!...
E não havia maneira de se entenderem uns com os outros. Quando perceberam que o Polifemo estava já muito zangado, foram para as suas cavernas das outras ilhas, comentando entre si:«Ora esta! Que ideia no meio da noite acordar-nos assim para nos dizer que ninguém estava lá e que ninguém o queria matar...»
Ulisses estava radiante por ter tido aquela boa ideia de dizer que se chamava ninguém.
Mas como haviam eles sair dali? Polifemo continuava a sua lamúria, agora mais calmo:«Não há direito! Fazerem-me isto a mim, que sou tão bonzinho...
Pois deixem estar, que amanhã nem um só homem sairá desta caverna. Só o meio rebanho é que sai!»
Quando Ulisses ouvio isto, teve uma ideia: atar cada companheiro seu por baixo de cada ovelha, para assim no dia seguinte quando o rebanho abandona-se a caverna, os homens a abandonarem também sem perigo.
e assim foi. Para ele, por não se poder atar a si proprio, guardou o carneiro mais lanzudo do rebanho a firme de se agarrar à sua lã quando passase junto de Polifemo.
No dia seguinte, Polifemo retirou o pedregulho da entrada da gruta e pôs-se logo a lado de fora da abertura, Chamou o rebanho, e afagando o dorso de cada animal que saía, não reparava, pois estava cego, que debaixo de cada um seguia um marinheiro...
Só faltava Ulisses, agarrado à lã comprida do carneiro velho!
Ora acontecia que este carneiro era o perfeito do Polifemo, que demorou ali um bocadinho a conversar com ele, queixando-se do que lhe tinham feito, como se o carneiro o pudesse compreender. Ulisses fazia mil esforços para se aguentar naquela posição. Desequilibrou-se mesmo e caiu no meio do chão, mas desatou a correr pelos campos fora. O ciclope percebeu que alguém tinha escapado. Preferiu perder este e apoderar-se dos outros. Quando percebeu que não havia homens na caverna, Polifemo dirigiu-se com grandes gritos em direcção ao mar. O ciclope avançava e os marinheiros corriam como cavalos bravos. Rápidos, alacançaram o navio, deixando o ciclope aos urros, clamando: "Ninguém! Ninguém! Ninguém!"

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A DIscussão DAS GALINHAS


-Numa bela noite de tempestade um casal estava a discutir
Ber-oh mulher cala-te eu fico é que fico com o pinto.
mar-Bruk! eu tenho o direito de estar com ele, bruk!!!
Ber-Cala-te seu tótó
Mar-vés como é que o tratas!
marian-durante esta discussão, o pinto só chorava e estava farto de tanta discussão.
Então pensaram em fazer uma corrida.
Ber-Que tal fazermos uma corrida com o vizinho?
Mar-se tu ganhares ficas tu com o pinto, se o vizinho ganhar fico eu com ele.
Ber-Está bem.
Marian-No dia da corrida eles já estavam prontos para a corrida.
Ber- Vou ganhar vais ver!!
Marian-E assim eles empataram, e o casal e o pinto viveram felizes para sempre.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

A descoberta dos ciclopes






Lá iam a caminho de Ìtaca, pelo mar fora, vencendo vento e vento através de onda e onda.
De súbito começaram a notar que o navio estava a ser arrastado por uma estranha corrente submarina que os ia levando para onde eles não queriam ir.E de tal maneira que se acaso obrigassem o navio a seguir a direção que pretendiam, este corria o risco de se virar.
Então Ulisses decidiu:
-Não vale a pena resistirmos agora.Deixemo-nos ir nesta corrente, e quando ela abrandar retomaremos o rumo de Ìtaca.
Assim fizeram. Mas a corrente não abrandava nunca. AUMENTAVA, AUMENTAVA, AUMENTAVA...
-Olhem, viemos parar à Ciclópia, às ilhas da Ciclópia. Mas esperem, que... se não me engano, tivemos uma sorte espantosa!
-Uma sorte espantosa?!-admiraram-se os marinheiros.
-Sim-explicou Ulisses.-Aqui é realmente o arquipélago da Ciclópia. Tudo neste lugar é gigantesco, é ciclópico: os animais, as plantas, as pedras... Os seus habitantes são os ciclopes, espécie de gigantes com um só olho no meio da testa, e que são devoradores de homens...
Resolveram sair e ir apanhar alguma fruta fresca, beber água pura!
Aventuraram-se também a percorrer a ilha deserta.
A certa altura, depois de terem subido uma pequena colina, ao descerem a vertente do lado de lá viram-se de repente no meio de um enorme rebanho de ovelhas, cabras e carneiros. E o pior de tudo é que avistaram mesmo no meio do rebanho, sentado num rochedo altíssimo, um ciclope formidável!
Esconderam-se então no meio do rebanho, e como reparassem que ali ao lado havia uma estrada duma gruta enorme, para lá se dirigiam todos rastejando com muita cautela para o monstro não os ver.